Como escolher pneus adequados para sua operação

Os pneus possuem diversas características únicas que os encaixam em cada tipo de transporte. Saiba como escolher pneus para sua operação.
Conheça os principais critérios para saber como escolher pneus na sua frota.

Todo gestor de frotas deve saber como escolher pneus, isto faz parte de sua rotina. Mas, se você ainda tem dificuldades para encontrar os modelos de melhor custo-benefício, trouxemos sete critérios para você fazer uma aquisição certeira.

É verdade que uma frota possui diversos veículos e, independente do porte desses, conhecer as diferenças entre os pneus se torna indispensável na hora da compra. Seja para você selecionar um modelo mais adequado às vias urbanas ou às viagens de longa distância, ou até mesmo pneus de aderência mais adequada aos dias de chuva.

São diversos fatores para você considerar. A seguir, veja os 7 principais critérios que devem ser considerados para escolher os pneus da frota:

1. Como escolher pneus pela data de fabricação

Sim, a data de fabricação importa. 

Por mais que o pneu, e todos os materiais da sua composição, sejam resistentes e duráveis, a melhor opção é saber quando ele foi fabricado. 

Assim, você evita comprar um pneu que já está guardado há muito tempo, desgastado por sua posição no estoque da loja, ou até mesmo com uma tecnologia inferior às mais atuais.

Como uma regra geral, os pneus têm validade de 5 anos a partir de sua data de fabricação — esta que é escrita em sua lateral. Portanto, busque sempre observar essa informação na lateral do pneu e prefira os ativos de fabricação mais recente.

2. Classificação de fábrica do pneu

Antes de saber qual pneu escolher para os caminhões da sua frota, você precisa saber qual veículo está precisando de uma nova peça. Isso porque cada pneu possui sua classificação específica por veículo.

Na lateral dos pneus existe um código, onde o primeiro item é uma letra. As 4 letras que você pode encontrar escritas representam uma categoria de veículos:

  • P: Indica que o pneu é para carros de passeio.
  • LT: Significa que o pneu é para caminhões leves e carros esportivos e grandes.
  • ST: São pneus indicados para reboques e motor-homes.
  • C: Esses pneus são utilizados em caminhões, vans e pick-ups de grande porte.

3. Como escolher pneus pelo tipo de rota percorrida

Se a sua empresa já tem definido o tipo de rota que os veículos percorrem, fica fácil determinar se os pneus serão rodoviários, urbanos, mistos ou de veículos leves.

Bom, aqui não tem segredo:

  • Os pneus rodoviários são mais resistentes às médias e longas distâncias. 
  • Os urbanos para dentro da cidade ou de uma determinada região (curtas distâncias).
  • Os mistos rodam bem no asfalto e nas estradas de terra.
  • Os pneus de veículos leves são os recomendados para caminhões de pequeno porte, vans e micro-ônibus.

Unindo essas informações aos tipos de banda de rodagem, você consegue determinar quais pneus devem ser comprados na frota.

4. Como escolher pneus pelo índice de carga e velocidade do pneu

Caminhões de carga precisam transportar pesos que chegam em toneladas, por isso, é fundamental conhecer o índice de carga da peça na hora da compra.

Normalmente, essa é a penúltima informação que consta na lateral do pneu e, como diferentes pneus suportam diferentes cargas, você deve conhecer a tabela do índice de carga dos pneus:

Conheça todos os níveis de carga suportada de cada tipo de pneu.
Entenda qual a carga máxima suportada analisando a lateral do pneu e esta tabela.

O mesmo serve para a velocidade que, na lateral do pneu, é representada por uma letra. Para identificar o seu valor em km/h, também usamos uma tabela:

Entenda a velocidade máxima que o pneu pode rodar.
Verifique a lateral do pneu e interprete a letra para saber a sua velocidade máxima de rolagem.

Observação: o limite de velocidade dos pneus não possui relação com o limite das rodovias, portanto, os motoristas devem prestar atenção e respeitar os limites de cada rota.

5. Como escolher pneus pela tração e resistência ao rolamento

A tração se refere a quanto o pneu possui de aderência ao solo. Ou seja, como ele age quando está em movimento e gera atrito nas rodovias. Trata-se de uma informação fundamental para saber como escolher pneus mais adequados à operação.

A tração é mais perceptível em curvas e no momento da frenagem, quando o pneu precisa dar uma resposta rápida ao comando do motorista, de virar e parar.

Esse dado é localizado na etiqueta do INMETRO nos pneus novos e possui as informações de resistência de rolamento e aderência em pistas molhadas.

A resistência do rolamento é classificada de A até F, quanto mais próximo do A, melhor sua eficiência energética e menor o consumo de combustível.

Já a aderência em pistas molhadas, é representada na etiqueta pelas letras que vão de A até E, mais uma vez sendo “A” o mais aderente.

6. Como escolher pneus pelos tipos de banda de rodagem

A banda de rodagem é identificada pelos padrões de sulcos presentes na borracha. Existem cinco tipos, cada um deles com uma profundidade de sulco e função específica:

  • Direcional ou unidirecional: Possuem flechas na borracha que apontam a direção correta de montagem do pneu. Esse tipo de banda gera maior estabilidade no veículo, principalmente em curvas, e melhor desempenho para viagens em alta velocidade.
  • Bidirecional: Os desenhos dos sulcos dos pneus bidirecionais apontam para duas direções diferentes, com o objetivo de gerar mais tração com o solo.
  • Simétrica: Os desenhos são idênticos em ambos os lados do pneu nesta banda de rodagem e é o modelo mais utilizado nos veículos, pois traz equilíbrio e desempenho satisfatório.
  • Assimétrica: Esse modelo de banda de rodagem é mais largo que as demais opções, e em sua estrutura os desenhos da borracha são alternados para todos os lados. É um pneu potente quanto a aderência, mas de vida útil mais curta, já que seu desgaste costuma ser irregular.
  • Off-road: Esse tipo de pneu é focado em veículos que enfrentam estradas com barro, lama e detritos. Para isso, seus sulcos são mais profundos.

A banda de rodagem também está diretamente relacionada à profundidade dos sulcos do pneu.

7. Profundidade dos sulcos e índice TWI

Os sulcos são os desenhos padronizados, presentes na banda de rodagem. Quanto mais profundo for, mais resistente ao solo é o pneu.

Geralmente, também é um indicativo de uma maior durabilidade do ativo. Mas, não tome isto como uma regra, pois o desgaste de pneu é um fator que recebe diversas influências, podendo ser mais ou menos rápido pelo tipo de pneu, rota e até condições climáticas.

O mais comum é que os caminhões utilizem pneus de sulcos em uma profundidade média, entre 10 e 20 mm, quando novos. Alguns podem atingir até 23,5 mm para poder reduzir os danos à borracha e serem ainda mais resistentes.

Veículos que percorrem distâncias maiores, com eixos livres ou direcionais, podem apresentar pneus com uma média de 14 mm de altura do sulco.

Além disso, o limite mínimo que deve atingir de profundidade é de 1,6 mm, segundo a legislação. Esta é a medida que indica que um pneu está prestes a ficar “careca” e perder totalmente sua aderência ao solo. 

Mesmo que esse valor seja obrigatório, indicamos não rodar com um pneu com sulco inferior a 3 mm.

Como escolher pneus pela medida dos sulcos?

Atualmente os pneus contam com o TWI (Tread Wear Indicator), um indicador de desgaste dos pneus. Quando a banda de rodagem o atinge, é porque precisa ser trocado.

Porém, existem outras formas de medir a sua profundidade, como o aferidor eletrônico. Ele é um tipo de aparelho que, ao encaixar o bico na ranhura do pneu, indica, no sistema, quantos milímetros de sulco o pneu ainda possui.

Através dessas medições, os dados inseridos no sistema, junto de outras informações, como seu custo de aquisição, tempo de vida, veículo em que está instalado, etc., também são analisados a fim de entender qual foi o desempenho do pneu durante sua vida útil. 

Dessa forma, gerando a informação mais valiosa para o gestor — e que fez você chegar até aqui: Qual pneu tem o melhor custo-benefício para a sua operação de transportes.

O maior problema dos gestores é gastar muito de seu tempo coletando e analisando esses dados, por isso, muitas frotas sofrem com a perda antecipada de pneus e custos excessivos na aquisição de novos ativos.

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Autor

Luiz Felipe

Sócio fundador e CTO na Prolog App

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